Olá Amigos!!!
Agora podem-me visitar no novo blog. Continuem a acompanhar-me no novo estaminé. Sempre Convosco e Sempre Vosso
Emanuel
Oi amigos! Demorei a postar, mas este cartoon também vem com texto. É mais uma reflexão do meu vizinho aqui do lado! Hehehe. Podem crer que eu também assino por baixo.
«“Sacrifício” é uma daquelas palavras com uma história longuíssima que é importante conhecer. No Antigo Testamento, os Sacrifícios eram uma das formas de prestar culto a Iahvéh, o Deus de Israel. Prestar culto não é “negociar” com a divindade nem dar-lhe a bajulação que essa divindade supostamente precisa para estar de bons humores para com os seus servidores…
Prestar culto significa FAZER UM MEMORIAL da acção salvadora de Deus no seio da história do Seu Povo. Prestar culto é louvar cheio de gratidão o Deus que, por Amor e Graça, realizou grandes coisas em favor do Seu povo. Ao fazer o Memorial da acção de Deus, o Povo reafirmava a sua Fé de que Deus não tinha deixado de poder nem querer realizar tudo isso em favor dos Seus.
Fazer Memorial significa unir todas as dimensões do tempo e da história numa experiência só. Aqui e agora recordamos o que Deus realizou em nosso favor, e asseguramo-nos de que Ele o realizará de novo, porque não deixou de nos amar nem deixou de ter poder para isso. O Memorial une as dimensões do passado e do futuro. Enche o tempo com a Presença de Deus.
O Sacrifício era uma das maneiras que o povo judeu tinha de realizar estes dias memoriais. A família juntava-se, ou mesmo um conjunto de famílias vizinhas, e dirigiam-se ao Templo de Jerusalém ou a algum santuário. Aí realizavam o Memorial da acção de Deus na história de Israel, através de salmos, orações e cânticos. Depois, como sinal de gratidão e homenagem, ofereciam ritualmente o que a Lei prescrevia: um animal, consoante as posses da família, ou as primeiras colheitas da terra, as primícias da nova colheita. Sobretudo no caso dos animais, depois desta parte ritual, em que o animal era imolado, a carne era depois dada à família que o tinha oferecido, de maneira a ser consumida numa refeição comum. É o que nós hoje chamamos “pic-nic”.
Comia-se uma refeição comum, cantava-se, dançava-se, repetiam-se tradições culturais e contavam-se histórias dos antepassados…
Um Sacrifício, na cultura bíblica, tem estas três partes bem concretas:
1/ reunião e caminho
2/ memorial e gratidão
3/ partilha e festa
Hoje em dia, a palavra “sacrifício” está associada a sofrimento… Nem conseguimos saber todas as voltas que se deram para que se chegasse aqui, nem interessa assim tanto. Importa compreender, isso sim, que muitas vezes se chamou e chama “sacrifício” à celebração da Eucaristia e à entrega de Jesus até ao fim, mas isso não significa que o sofrimento seja querido por Deus ou exigido para Lhe ser agradável.
Significa que em Jesus se realiza a plena presença de Deus com o Seu Povo, que era o que simbolizavam os dias de sacrifício na cultura judaica. Deus “descia” para fazer festa com o Seu Povo, para receber os seus dons e para renovar os Seus feitos grandiosos e a Sua Fidelidade! Quando o Novo Testamento fala de Jesus através desta linguagem do sacrifício não está a dizer que Deus lhe impôs o sofrimento como forma de realizar a Sua vontade, mas está a dizer que Jesus é o definitivo ponto-de-encontro de Deus com a Humanidade!
Esse é o Sacrifício de Cristo, o dom máximo de si mesmo pela proclamação da Proximidade do Reino de Deus, da Boa Notícia de que Deus tinha definitivamente “rasgado os céus e descido” para Se sentar à Mesa da Nova Aliança com o Seu Povo, constituído por gente de todas as tribos, raças e línguas. Jesus é o Princípio da Festa da Nova Aliança, é o Primeiro Fruto de uma Nova Humanidade, as Primícias de uma Nova Criação preparada para a Colheita pela acção do Espírito Santo…
Celebrar a Eucaristia é celebrar tudo isto, este Dom de uma Nova Criação inaugurada em Jesus e tornada definitiva na sua Páscoa para o Pai. Esta é a Hora de nos sentarmos à Mesa como Família reunida e comermos do banquete que nos é oferecido por Deus mesmo. O Sacrifício de Cristo é a sua Passagem para o Pai, o princípio da Festa, do canto, da dança, do louvor e da nova convivialidade do Reino.»
Rui Santiago
«“Sacrifício” é uma daquelas palavras com uma história longuíssima que é importante conhecer. No Antigo Testamento, os Sacrifícios eram uma das formas de prestar culto a Iahvéh, o Deus de Israel. Prestar culto não é “negociar” com a divindade nem dar-lhe a bajulação que essa divindade supostamente precisa para estar de bons humores para com os seus servidores…
Prestar culto significa FAZER UM MEMORIAL da acção salvadora de Deus no seio da história do Seu Povo. Prestar culto é louvar cheio de gratidão o Deus que, por Amor e Graça, realizou grandes coisas em favor do Seu povo. Ao fazer o Memorial da acção de Deus, o Povo reafirmava a sua Fé de que Deus não tinha deixado de poder nem querer realizar tudo isso em favor dos Seus.
Fazer Memorial significa unir todas as dimensões do tempo e da história numa experiência só. Aqui e agora recordamos o que Deus realizou em nosso favor, e asseguramo-nos de que Ele o realizará de novo, porque não deixou de nos amar nem deixou de ter poder para isso. O Memorial une as dimensões do passado e do futuro. Enche o tempo com a Presença de Deus.
O Sacrifício era uma das maneiras que o povo judeu tinha de realizar estes dias memoriais. A família juntava-se, ou mesmo um conjunto de famílias vizinhas, e dirigiam-se ao Templo de Jerusalém ou a algum santuário. Aí realizavam o Memorial da acção de Deus na história de Israel, através de salmos, orações e cânticos. Depois, como sinal de gratidão e homenagem, ofereciam ritualmente o que a Lei prescrevia: um animal, consoante as posses da família, ou as primeiras colheitas da terra, as primícias da nova colheita. Sobretudo no caso dos animais, depois desta parte ritual, em que o animal era imolado, a carne era depois dada à família que o tinha oferecido, de maneira a ser consumida numa refeição comum. É o que nós hoje chamamos “pic-nic”.
Comia-se uma refeição comum, cantava-se, dançava-se, repetiam-se tradições culturais e contavam-se histórias dos antepassados…
Um Sacrifício, na cultura bíblica, tem estas três partes bem concretas:
1/ reunião e caminho
2/ memorial e gratidão
3/ partilha e festa
Hoje em dia, a palavra “sacrifício” está associada a sofrimento… Nem conseguimos saber todas as voltas que se deram para que se chegasse aqui, nem interessa assim tanto. Importa compreender, isso sim, que muitas vezes se chamou e chama “sacrifício” à celebração da Eucaristia e à entrega de Jesus até ao fim, mas isso não significa que o sofrimento seja querido por Deus ou exigido para Lhe ser agradável.
Significa que em Jesus se realiza a plena presença de Deus com o Seu Povo, que era o que simbolizavam os dias de sacrifício na cultura judaica. Deus “descia” para fazer festa com o Seu Povo, para receber os seus dons e para renovar os Seus feitos grandiosos e a Sua Fidelidade! Quando o Novo Testamento fala de Jesus através desta linguagem do sacrifício não está a dizer que Deus lhe impôs o sofrimento como forma de realizar a Sua vontade, mas está a dizer que Jesus é o definitivo ponto-de-encontro de Deus com a Humanidade!
Esse é o Sacrifício de Cristo, o dom máximo de si mesmo pela proclamação da Proximidade do Reino de Deus, da Boa Notícia de que Deus tinha definitivamente “rasgado os céus e descido” para Se sentar à Mesa da Nova Aliança com o Seu Povo, constituído por gente de todas as tribos, raças e línguas. Jesus é o Princípio da Festa da Nova Aliança, é o Primeiro Fruto de uma Nova Humanidade, as Primícias de uma Nova Criação preparada para a Colheita pela acção do Espírito Santo…
Celebrar a Eucaristia é celebrar tudo isto, este Dom de uma Nova Criação inaugurada em Jesus e tornada definitiva na sua Páscoa para o Pai. Esta é a Hora de nos sentarmos à Mesa como Família reunida e comermos do banquete que nos é oferecido por Deus mesmo. O Sacrifício de Cristo é a sua Passagem para o Pai, o princípio da Festa, do canto, da dança, do louvor e da nova convivialidade do Reino.»
Rui Santiago
Oi manos!!!
Este é o primeiro cartoon de 4 a serem publicados sobre a Eucaristia.
Dada a "eminente e soleníssima" importância deste grande evento convidei para comentar aqui no meu estaminé nada mais, nada menos que o "One and only"...
o famosíssimo,...
o ilustríssimo,...
o excelentíssimo,...
hehehehehehe...
ok, agora a sério...
Rui Santiago !!!!!
«O evangelista João escreveu uma catequese muito bonita para nos introduzir no movimento de Jesus que “sobe para o Pai”, que é Re-Suscitado e exaltado no Seu Amor. Quando Maria de Magdala o experimenta presente consigo, dizendo o seu Nome daquela maneira íntima e libertadora que ela tinha conhecido, o seu impulso foi de agarrá-lo, guardá-lo consigo, preservar aquele momento para sempre, como o Pedro no Monte da Transfiguração.
Mas Jesus diz-lhe isto: “Não me prendas! Ainda não subi para o meu Pai… Vai, por isso, ter com os meus irmãos e diz-lhes: Subo ao meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. E Maria foi anunciá-lo aos discípulos… (Jo 20, 16-18)
Ouvimos isto da boca do Re-Suscitado: “vai ter com OS MEUS IRMÃOS…”
“Os meus irmãos”, na boca do Re-Suscitado… custa-me aceitar que isto tenha deixado de nos surpreender, de provocar em nós espanto, admiração e contemplação… o Re-Suscitado diz dos discípulos, aqueles que ainda por cima tinham fugido e estavam “escondidos por causa dos judeus”: “os meus irmãos”…
E depois diz que ainda não subiu para o Pai. O que falta?
OS IRMÃOS! O movimento de Subir para o Pai coincide com o movimento de dirigir-se para os seus irmãos. É um só e mesmo movimento! Subir para o Pai não é afastar-se de nós, mas vir ao nosso encontro de uma maneira admiravelmente nova, profunda e duradoura! Subir para o Pai não é “ir-se embora” mas Receber o Espírito Santo. Ele vive agora no Espírito Santo, e a sua presença aos seus irmãos é contínua e plena porque não há barreiras nem distâncias para o Espírito que envolve toda a Criação…
Subir para o Pai e Reunir os Irmãos é um único movimento na Hora da Ressurreição de Jesus, um movimento do Espírito que realiza todas estas coisas. A diferença joga-se na Fidelidade… Neste Subir para o Pai, o Espírito encontra o Coração amorosamente perfeito e infinito do Pai e a Vida absolutamente Fiel de Jesus… Para Reunir os Irmãos o Espírito encontra… pois, encontra-nos a nós… e a nossa infidelidade, o nosso coração rijo, a nossa indiferença são muitas vezes obstáculos fortíssimos ao movimento do Espírito…
O Nazareno que UNIU a si discípulos durante as suas andanças pela Galileia foi Re-Suscitado pelo poder do Espírito de Deus e RE-UNIU os seus discípulos novamente. Cada vez que os discípulos de Jesus se Re-Unem é para celebrarem este Mistério do Amor Não-Desistente de Deus em função de nós, aprofundarem a Sua Palavra dita e revelada por tantas mediações, fazerem Memorial da Vida de Jesus, Sua Palavra em forma de Carne, e Alimentarem-se do Pão e do Vinho que o Espírito Santo nos dá para nos robustecer e capacitar para as tarefas do Reino de Deus.
Bendito seja Deus que nos Re-Uniu no Amor de Cristo… como aos primeiros quando fizeram a experiência pascal… Re-Unidos no Amor de Cristo…
Obrigado, Emanuel, por me ter relembrado tudo isto…
Um grande abraço!
Ajuda-me a ser Fiel ao teu Evangelho…. »
Este é o primeiro cartoon de 4 a serem publicados sobre a Eucaristia.
Dada a "eminente e soleníssima" importância deste grande evento convidei para comentar aqui no meu estaminé nada mais, nada menos que o "One and only"...
o famosíssimo,...
o ilustríssimo,...
o excelentíssimo,...
hehehehehehe...
ok, agora a sério...
Rui Santiago !!!!!
«O evangelista João escreveu uma catequese muito bonita para nos introduzir no movimento de Jesus que “sobe para o Pai”, que é Re-Suscitado e exaltado no Seu Amor. Quando Maria de Magdala o experimenta presente consigo, dizendo o seu Nome daquela maneira íntima e libertadora que ela tinha conhecido, o seu impulso foi de agarrá-lo, guardá-lo consigo, preservar aquele momento para sempre, como o Pedro no Monte da Transfiguração.
Mas Jesus diz-lhe isto: “Não me prendas! Ainda não subi para o meu Pai… Vai, por isso, ter com os meus irmãos e diz-lhes: Subo ao meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. E Maria foi anunciá-lo aos discípulos… (Jo 20, 16-18)
Ouvimos isto da boca do Re-Suscitado: “vai ter com OS MEUS IRMÃOS…”
“Os meus irmãos”, na boca do Re-Suscitado… custa-me aceitar que isto tenha deixado de nos surpreender, de provocar em nós espanto, admiração e contemplação… o Re-Suscitado diz dos discípulos, aqueles que ainda por cima tinham fugido e estavam “escondidos por causa dos judeus”: “os meus irmãos”…
E depois diz que ainda não subiu para o Pai. O que falta?
OS IRMÃOS! O movimento de Subir para o Pai coincide com o movimento de dirigir-se para os seus irmãos. É um só e mesmo movimento! Subir para o Pai não é afastar-se de nós, mas vir ao nosso encontro de uma maneira admiravelmente nova, profunda e duradoura! Subir para o Pai não é “ir-se embora” mas Receber o Espírito Santo. Ele vive agora no Espírito Santo, e a sua presença aos seus irmãos é contínua e plena porque não há barreiras nem distâncias para o Espírito que envolve toda a Criação…
Subir para o Pai e Reunir os Irmãos é um único movimento na Hora da Ressurreição de Jesus, um movimento do Espírito que realiza todas estas coisas. A diferença joga-se na Fidelidade… Neste Subir para o Pai, o Espírito encontra o Coração amorosamente perfeito e infinito do Pai e a Vida absolutamente Fiel de Jesus… Para Reunir os Irmãos o Espírito encontra… pois, encontra-nos a nós… e a nossa infidelidade, o nosso coração rijo, a nossa indiferença são muitas vezes obstáculos fortíssimos ao movimento do Espírito…
O Nazareno que UNIU a si discípulos durante as suas andanças pela Galileia foi Re-Suscitado pelo poder do Espírito de Deus e RE-UNIU os seus discípulos novamente. Cada vez que os discípulos de Jesus se Re-Unem é para celebrarem este Mistério do Amor Não-Desistente de Deus em função de nós, aprofundarem a Sua Palavra dita e revelada por tantas mediações, fazerem Memorial da Vida de Jesus, Sua Palavra em forma de Carne, e Alimentarem-se do Pão e do Vinho que o Espírito Santo nos dá para nos robustecer e capacitar para as tarefas do Reino de Deus.
Bendito seja Deus que nos Re-Uniu no Amor de Cristo… como aos primeiros quando fizeram a experiência pascal… Re-Unidos no Amor de Cristo…
Obrigado, Emanuel, por me ter relembrado tudo isto…
Um grande abraço!
Ajuda-me a ser Fiel ao teu Evangelho…. »
Etiquetas: Diversos
Oi Manos!! Estou de volta!!!! É exactamente hoje que este blog celebra 1 ano de vida!! Lembram-se ainda da musiquinha de abertura? "Oh happy day,...".
Voltei novamente e parece que estas minhas férias foram mesmo longas...
AAHHAAH. Quase vos apanhava! Essa é boa, Eu nunca tiro férias !!! Então porquê 3 meses de ausência? Pois é, apesar de eu estar sempre convosco, infelizmente não posso dizer o mesmo sobre autor do blog. Parece que ele gostaria muito de vos falar hoje. Pode ser? Ok, por hoje deixo, mas só por hoje! Afinal o rapaz sempre tem alguma coisa importante para dizer
ATENÇÃO! A MENSAGEM QUE SE SEGUE É DA EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE DO AUTOR DO BLOG:
Bom dia a todos
É a primeira vez que escrevo neste espaço, e só o faço dada esta ocasião tão especial! Apesar de ser um espaço reservado ao Emanuel - e não quero de modo nenhum roubar o lugar que lhe pertence por direito e que afinal pertence a todos nós - há algum tempo vinha pensando que talvez fosse uma riqueza para vocês partilhar como surgiu a ideia deste cartoon, do blog, enfim, como arrancou este projecto do emanuel-cartoon.
Tudo começou numa Celebração da profissão religiosa de um grande amigo meu: o Rui Pedro. Pois é, esse mesmo que alguns de vocês já conhecem da comunidade redentorista de Gaia! Nesse dia, depois da Celebração e da festa, fui convidado a ficar mais um tempo para partilhar a alegria do Rui Pedro e dos seus companheiros de caminhada. Entramos numa sala uns andares acima e ainda bebemos longamente um Porto para prolongar a comemoração. Entretanto detive-me a observar a biblioteca da casa, e lá dou de caras com uma banda desenhada intitulada: ”Um Deus chamado Abba” de José Luis Cortés.
Comecei a folhear o livro até dar-me conta que aquilo me deslumbrava. Ia-me deliciando naquelas páginas surpreendentemente densas de Evangelho. “Eh pá?! Falar de Deus sem rodeios, nem tabus, e em BD??”, “Que ideia genial!!” - pensei eu. Que frescura, quanta profundidade ali estampada, nuns desenhos tão simples e, ao mesmo tempo, executados com tanto génio e sensibilidade. Encantei-me por aquela BD, e de repente viajava aos meus tempos de infância e adolescência em que eu mesmo esboçava; o tempo que dedicava ao desenho e pintura, e o gozo que isso me dava... entretanto tinha seguido uma área profissional completamente aparte da veia artística, e confesso que há quase dez anos não pegava numa caneta, um pincel, ou até um lápis para desenhar. Mas ali estava ele, aquele livro que tanto falava de Deus, e do Deus de Jesus…
Naquela noite fui para casa inquieto, de alguma maneira não conseguia dormir sossegado, sonhando com aquela arte do Cortés e o quanto ela comunicava de maravilha e encantamento. Foi então, passado uns dias e durante uma viagem de automóvel, que a ideia me bateu à porta: Eu mesmo podia fazer um cartoon!! Tinha as mínimas capacidades para isso! Podia não ser grande coisa, mas que ao menos falasse de Deus de uma forma genuína e livre! Que falasse da Boa Notícia de Jesus, e de um Deus-connosco. E foi assim, que nasceu o Emanuel.
No dia seguinte combino um encontro com o Rui Pedro e o Rui Santiago – outro grande amigo também conhecido por estas bandas. Falei-lhes da ideia, e perguntei-lhes se me ajudavam a abrir o blog. Foi então aí que os dois me auxiliaram a lançá-lo, e me foram assistindo ao longo do tempo com algumas ideias e palpites. Além do blog, os cartoons foram também sendo distribuídos nas folhas do ano passado do “Crescer em Comunidade” ao serviço das leituras do Evangelho da liturgia dominical.
Contudo, por motivos de força maior, ultimamente fui compelido a interromper o ritmo de cartoons. O trabalho semanal que me exigia era imenso: o esforço de criatividade, a tensão dos “prazos”, a exigência na qualidade dos esboços, o estilo e personagens…a verdade é que dei conta que não conseguia acompanhar mais esse ritmo. Além disso, precisei de um tempo de paragem por razões pessoais, o que me impossibilitou de dar continuidade ao blog ao longo destes 3 meses. MAS ISSO NÃO QUER DIZER QUE O CARTOON ACABOU!! Nem pensar.
Ao longo deste tempo apercebi-me também que o Emanuel faz-me imensa falta. Não consigo dispensá-lo da minha vida, e por isso tenho de alguma forma de continuar a partilhá-lo, a aprimorar-lhe a arte, a garantir que ele traga o Evangelho, a Boa Notícia de Jesus…por isso venho declarar que este ano, apesar dos outros compromissos que assumo, não vou abdicar do Emanuel. Vou tentar garantir pelo menos 1 a 2 cartoons por mês neste blog. E prometo que serão ainda melhores, mais próximos do Deus que experimento em Jesus, do Emanuel que guardo no coração. Isto porque faço sempre por publicar um cartoon que me fascine primeiro. Só assim é que posso comunicar e partilhar algo genuinamente bom e verdadeiro.
Por isso, até breve amigos, tem sido para mim um privilégio único partilhar este ano convosco. O meu obrigado a todos os que me apoiam e encorajam nesta iniciativa. E agora retiro-me, porque este espaço não é meu, mas daquele que está sempre Connosco.
O Emanuel volta em breve …
Etiquetas: Diversos
O semeador saiu a semear
As sementes caíam na estrada, e as aves comiam-nas
Caíam por entre as pedras, e o sol queimava-as
Caíam entre os espinhos, e estes sufocavam-nas
Ainda assim, o semeador confiava...
Ainda assim, semeava...
E foi longe...
Entrou nos teus domínios
Até alcançar os teus desertos
E lá também encontrou estrada e aves de rapina
pedras e sol ardente
espinhos e secura
Ainda assim, o semeador não parou...
Ainda assim, não recuou...
E continuou...
E procurou, e... encontrou.
Encontrou-a "Aí". Aí mesmo em ti,
onde a toda a volta não faltavam pedras e aves, estrada e espinhos.
E, apesar do sol fulminante e do vento fustigante,
o semeador sorriu e Aí, numa fresta de boa terra,
a semente deixou
Ainda Aí, o semeador se inclinou
e beijando a terra sussurrou:
"eis que faço novas todas as coisas!"
E alegremente aquele lugar deixou
A semente germinou
Entre estrada, pedras, espinhos, aves e sol ardente brotou
E no meio do deserto cresceu e frutificou
Um oásis nasceu, mas por aí não se ficou
Num grande jardim se tornou,
e o deserto recuou...
O sol novos rebentos alimentou
Os espinhos secaram
As pedras e a estrada ao jardim conduziram
E as aves fizeram ninhos!
Sim, a abundância chegou!
Ei-lo Aí!
Para quem o quiser ver
e o quiser agarrar!
Á mão de semear
e à mão de colher...Aí está o REINO a acontecer!
As sementes caíam na estrada, e as aves comiam-nas
Caíam por entre as pedras, e o sol queimava-as
Caíam entre os espinhos, e estes sufocavam-nas
Ainda assim, o semeador confiava...
Ainda assim, semeava...
E foi longe...
Entrou nos teus domínios
Até alcançar os teus desertos
E lá também encontrou estrada e aves de rapina
pedras e sol ardente
espinhos e secura
Ainda assim, o semeador não parou...
Ainda assim, não recuou...
E continuou...
E procurou, e... encontrou.
Encontrou-a "Aí". Aí mesmo em ti,
onde a toda a volta não faltavam pedras e aves, estrada e espinhos.
E, apesar do sol fulminante e do vento fustigante,
o semeador sorriu e Aí, numa fresta de boa terra,
a semente deixou
Ainda Aí, o semeador se inclinou
e beijando a terra sussurrou:
"eis que faço novas todas as coisas!"
E alegremente aquele lugar deixou
A semente germinou
Entre estrada, pedras, espinhos, aves e sol ardente brotou
E no meio do deserto cresceu e frutificou
Um oásis nasceu, mas por aí não se ficou
Num grande jardim se tornou,
e o deserto recuou...
O sol novos rebentos alimentou
Os espinhos secaram
As pedras e a estrada ao jardim conduziram
E as aves fizeram ninhos!
Sim, a abundância chegou!
Ei-lo Aí!
Para quem o quiser ver
e o quiser agarrar!
Á mão de semear
e à mão de colher...Aí está o REINO a acontecer!
Etiquetas: Diversos
Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras! E é mesmo verdade!! Não fosse eu aparecer por cá de vez em quando...heheh
O cartoon é um espaço privilegiado de comunhão e comunicação. Neste espaço é sempre possível acontecer Evangelho e partilhar aquilo que de melhor acontece no coração humano.
Assim, neste contexto convido-vos a todos visitarem o Museu da Imprensa no palácio do Freixo, Porto. Encontra-se aberto das 15 às 20 até 30 de Setembro.
Urge continuarmos a construir uma humanidade nova, e Bem-aventurados todos quantos continuam a usar das canetas,lápis e pinceis para apelar ao melhor de cada um...
Sempre convosco
EMANUEL
Oi Manos! Desculpem não dar notícias nestes últimos dias, mas o meu cartoonista tem andado muito atarefado com exames.
Até fiz esta careta quando vi o que ele tinha para trabalhar…heheh
Em breve, quando menos esperarem, apareço por aqui novamente! Pode ser? Vá, então até já…
Sempre Convosco
EMANUEL
Até fiz esta careta quando vi o que ele tinha para trabalhar…heheh
Em breve, quando menos esperarem, apareço por aqui novamente! Pode ser? Vá, então até já…
Sempre Convosco
EMANUEL
Etiquetas: Diversos